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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Curiosidades arquitetônicas: Você viveria num buraco?

Algum arquiteto se lembrou de dar vida à célebre expressão de aflição:

"Ai se eu tivesse um buraco, me escondia"...isto é literalmente viver em um buraco!!

Fica nos Alpes Suíços, e o projeto é do arquiteto Christian Muller.

Queria morar num "buraco" assim...
































































terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Fotografia amadora...

FOTO: Djhonatan Neves

“A fotografia, antes de tudo é um testemunho. Quando se aponta a câmara para algum objeto ou sujeito, constrói um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história, cabe a nós, espectadores, o imenso desafio de lê-Ias". Ivan Lima

A pequena caixa de madeira criada por Louis Mande Daguerre, em 1839, conseguiu realizar um sonho desejado há milênios: a reprodução do real e o poder de eternizar momentos pretéritos.

De todas as manifestações artísticas, a fotografia foi a primeira a surgir dentro do sistema industrial. Pode-se afirmar que a fotografia não poderia existir como a conhecemos, sem o advento da indústria. Por esse motivo, a fotografia era vista como um "produto industrial" segundo o pintor Inglês que também disse: "a fotografia é melhor que o desenho, mas não é preciso dizê-lo".

No século XIX, a fotografia causou o maior impacto na questão da representação, do significado e na história da iconografia, O confronto entre o sujeito e o mundo, intermediado, por uma forma de expressão estranha e revolucionária, propiciou um resultado imagético, que além de sua força estética, nos leva à reflexão.

A imagem, que a fotografia nos proporciona, pode ser interpretada de maneira simples, como um momento fixado na memória - antes de tudo memória - e aquele instante congelado no fotograma nos remete à curiosidade. Aquilo que está gravado no negativo, realmente aconteceu, às vezes não sabemos de que maneira, só podemos ter a certeza de que o momento existiu e isso cria o mistério na fotografia.
Toda imagem fotográfica, além do contexto em que foi criada, como a escolha e composição de elementos visíveis a todo e qualquer observador mais atento, vestuário, personagens e etc., possuem "feridas" e "dores" pessoais e intransferíveis, percebidas individualmente e de maneira quase única. São interpretações direcionadas pela vivência e sabedoria dos observadores, que pertencem a uma determinada época e tradição.

Qualquer outro espectador poderia, através da moldura histórica contida numa fotografia, descobrir vários elementos, porém apenas o próprio fotógrafo ou fotografado poderia construir tantas indagações, dúvidas e ferida á respeito da imagem.
A imagem fotográfica não é a, absolutamente, o "reflexo da realidade", ela é quando evocada corretamente, apenas mais um aspecto "daquilo que ocorreu", mais uma evidência que colabora no desvendamento do acontecido.

Por ser uma linguagem específica, a imagem toma-se mais flexível de compreensão do que o texto, por suportar, em sua estrutura, vários significados. A imagem, neste contexto, pode ser lida exatamente como uma narrativa linear textual.

Agradecimentos ao fotografo Diomarcelo Pessanha.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Flores: "...alguém que ama e não quer ficar só."

                  "Flores são flores
                     Vivas num jardim
                   Pessoas são boas
                  Já nascem assim
                  Flores são flores
                 Colhidas sem dó
                       Por alguém que ama
                        E não quer ficar só."

FOTO:Djhonatan Neves

FOTO:Djhonatan Neves

FOTO:Djhonatan Neves

FOTO:Djhonatan Neves

FOTO:Djhonatan Neves

FOTO:Djhonatan Neves

FOTO:Djhonatan Neves

FOTO:Djhonatan Neves

FOTO:Djhonatan Neves

FOTO:Djhonatan Neves

FOTO:Djhonatan Neves

FOTO:Djhonatan Neves

domingo, 4 de dezembro de 2011

Eu sou a minha Terapia...

...mesmo que você se agarre em algo simples pra ser feliz, mais seja!    FOTO: Djhonatan Neves
                                         

Tem dia que agente abre o olho e na cama mesmo fica se fazendo varias perguntas, vários por quês, achando que a vida não é boa para você, que não queria ter nascido...
É difícil! Bem difícil... Mais para aqueles que não enxergam, para aqueles que não têm os braços, quem não tem a sua mãe para estar sempre do seu lado...
A vida não é fácil para ninguém, mais pode ter certeza que existem pessoas em situações muito mais difíceis... Pais que chegam a casa e vê seu filho com fome e não pode fazer nada, a não ser acordar todos os dias cedo e fica rodando para achar emprego...
Vamos enxergar a vida de outro jeito!
Nós somos a nossa terapia! Acorde! Agradeça por cada dia de sua vida, por existir pessoas que te fazem bem, que são amigas.
Mesmo que seja de um modo diferente, mesmo que você se agarre em algo simples pra ser feliz, mais seja! Mesmo que existem momentos que te deixem tristes, não desanime! A vida é simplesmente assim! Não existe nada de anormal!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Roberto BURLE MARX

Oi pessoal, hoje vou escrever um pouquinho sobro o ícone do paisagismo mundial! Burle Marx.



Era o quarto filho de Cecília Burle (de origem pernambucana e francesa) e de Wilhelm Marx, judeu alemão, nascido em Stuttgart e criado em Trier (cidade natal de Karl Marx, primo de seu avô).
A mãe, exímia pianista e cantora, despertou nos filhos o amor pela música e pelas plantas. Roberto a acompanhava, desde muito pequeno, nos cuidados diários com as rosas, begônias, antúrios, gladíolos, tinhorões e muitas outras espécies que plantava no seu jardim. Com a ama Ana Piascek aprendeu a preparar os canteiros e a observar a germinação das sementes do jardim e da horta.
O pai era um homem culto, amante da música erudita e da literatura europeia, preocupado com a educação dos filhos, aos quais ensinou alemão, embora se dedicasse aos negócios, como comerciante de couros, num curtume que mantinha em São Paulo.
Quando os negócios começam a ir mal em São Paulo, seu pai resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro em 1913. A família viveu um tempo em casa de familiares e, quando a nova empresa de exportação e importação de couros de Wilhelm Marx começou a ter resultados positivos, finalmente se mudaram para um casarão no Leme. Nesse casarão, Burle Marx, então com 8 anos, começou a sua própria coleção de plantas e a cultivar suas mudas.
Aos 19 anos, Burle Marx teve um problema nos olhos e a família se mudou para Alemanha em busca de tratamento. Permaneceram na Alemanha de 1928 a 1929, onde Burle Marx entrou em contato com as vanguardas artísticas. Lá conheceu um Jardim Botânico com uma estufa mantendo vegetação brasileira pela qual ficou fascinado.
As diversas exposições que visitou e, dentre as mais importantes, a de Picasso, Matisse, Paul Klee e Van Gogh, lhe causaram grande impressão, levando-o à decisão de estudar pintura.
Durante a estada na Alemanha, Burle Marx estudou pintura no ateliê de Degner Klemn. De volta ao Rio de Janeiro, em 1930, Lucio Costa, que era seu amigo e vizinho do Leme, o incentivou a ingressar na Escola Nacional de Belas Artes, atual Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Burle Marx conviveu na universidade com aqueles que se tornariam reconhecidos na arquitetura moderna brasileira: Oscar Niemeyer, Hélio Uchôa e Milton Roberto, entre outro
Sua participação na definição da Arquitetura Moderna Brasileira foi fundamental, tendo atuado nas equipes responsáveis por diversos projetos célebres. O terraço-jardim que projetou para o Edifício Gustavo Capanema é considerado um marco de ruptura no paisagismo brasileiro. Definido por vegetação nativa e formas sinuosas, o jardim (com espaços contemplativos e de estar) possuía uma configuração inédita no país e no mundo.
A partir daí, Burle Marx passou a trabalhar com uma linguagem bastante orgânica e evolutiva, identificando-a muito com vanguardas artísticas como a arte abstrata, o concretismo, o construtivismo, entre outras. As plantas baixas de seus projetos lembram em muitas vezes telas abstratas, nas quais os espaços criados privilegiam a formação de recantos e caminhos através dos elementos de vegetação nativa.